RECURSO
De colecionar manhãs atrasadas, soltou um imenso suspiro de nuvens querendo chover.
Esvaziou gavetas, se desfez de alguns guardados, a outros devolveu vida. Costurou um beijo do amado no decote do vestido mais bonito e saiu assim, fingindo plenitudes.
Quem a viu pensou: essa esbanja espaços preenchidos.
Esvaziou gavetas, se desfez de alguns guardados, a outros devolveu vida. Costurou um beijo do amado no decote do vestido mais bonito e saiu assim, fingindo plenitudes.
Quem a viu pensou: essa esbanja espaços preenchidos.
6 comentários:
Olá, Lelena...
td bem? :)
vim agradecer a visita, e, adorei tua escrita! esse "Recurso", muito bom!
linkado está!
abração.
"Essa esbanja espaços preenchidos" é mui-to bom! Hh...
Às vezes a sensação é essa mesmo, né, amiga!
Beijos, beijos, beijos
Filha de Fábio,um dia e sempre professora , alguns alunos brotaram e semearam...outros nem tanto...mas pra sempre semeados.
Gostaria de trocar email ?Abços
Robson Emílio perdido e achado em "Sumpaulu"
Lelena,
Teu poema,minha cara, é exato!
Milimetricamente 'preenchido'...
Insinua-nos o inacabado, o que
não cabe recurso ou perdão...
Muito bom! [comentário de um atrevido, é claro!]
Abraços!
Adorável, querida Lelena.
paz e bem
Tem coisa melhor que "espaços preenchidos" ? Isso é lindo e é a sua cara. Você não é mulher de deixar espaços vazios... nem poderia ser. Melhor ser inteira sempre, deixar-se preencher sem medo. Beijos, Cau
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