domingo, 5 de agosto de 2007


ESPECTRO


Há um espectro de mim
que esparrama um rastro de hortênsias
e aroma de almíscar
É um fantasma inebriado
e diz obscenidades
Gosto de vê-lo pairando
e ouvir o seu canto
Belas são suas vestes de vento
e luz
Lá vai ele entre as árvores
te buscar e soprar em seu ouvido

o que você tem esquecido

3 comentários:

Anônimo disse...

O in�cio at� me lembtrou at� me lembrou Hilda Hilst. Estes �ltimos escritos fazem um movimento profundo, reflexivo com a sutileza de um belo desenho que lhe � pr�prio construir com as palavras.
Do esquecido...

Lelena Lucas disse...

Esquecido?...

Anônimo disse...

O esquecido não siginifica que está perdido ou apagado!