CONVITE
Nos dias de árvore, agarram-se os pés no chão e não há quem os arranque. Bom mesmo é sair por aí a conversar com insetos, lagartos e pedras. Tem gente de tudo quanto é categoria e a gente muda de categoria de acordo com as conformidades. Tem dias de folha que servem pra sair por aí voando conforme o vento. Tem dias de vasculhar as caixinhas de esquecimento onde moram os guardadinhos, uns que nem dizem mais nada. Tem dias de ouvir que o corpo pede chazinho e chamego. Difícil é poder usufruir conforme os dias, pois que pra viver tem muita tarefa e desencontro. Dá vontade é de fugir pro mato com boa companhia e um cachorro pra ficar deitado no chão, se coçando do lado da rede e farejando o que a gente não sabe. Podia ser cachorra. Tá feito o convite (nem que for só pra imaginar).
Nos dias de árvore, agarram-se os pés no chão e não há quem os arranque. Bom mesmo é sair por aí a conversar com insetos, lagartos e pedras. Tem gente de tudo quanto é categoria e a gente muda de categoria de acordo com as conformidades. Tem dias de folha que servem pra sair por aí voando conforme o vento. Tem dias de vasculhar as caixinhas de esquecimento onde moram os guardadinhos, uns que nem dizem mais nada. Tem dias de ouvir que o corpo pede chazinho e chamego. Difícil é poder usufruir conforme os dias, pois que pra viver tem muita tarefa e desencontro. Dá vontade é de fugir pro mato com boa companhia e um cachorro pra ficar deitado no chão, se coçando do lado da rede e farejando o que a gente não sabe. Podia ser cachorra. Tá feito o convite (nem que for só pra imaginar).
Um comentário:
Adorável prosa/poema.
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