segunda-feira, 13 de outubro de 2008

“Estão agora sobre nós as gaivotas pairando e deixam pender um pouco a cabeça para melhor nos fitarem e decidirem quem somos.” (José Saramago)

 

INDIFERENÇAS IMPOSSÍVEIS

 

Porque andar sobre as montanhas e olhar pra todos os lados me dignifica mais que grande parte das funções que tenho que cumprir.

Tudo parece menor e menos útil que a vida que brota sem esforços nas infinitas cores que a natureza pinta, indiferente à presença de olhares. Não há silêncio e sim um universo preenchido de delicadezas e exageros que dispensam argumentos e justificativas.

São coisas assim que geram sentido, também algum poema do Neruda, o canto apaixonado do Diego Cigala, muitas outras que cada um é que sabe e também os preciosos dias que podem (e deveriam todos) servir ao exercício do amor.  

Se não é o amor o próprio sentido que alimenta essas percepções e que se conquista com o tempo e com a sabedoria que nos fazem distintos.

 

3 comentários:

Maria Clara disse...

Lelena a eu aqui ó! rs
Ah, não tava muita boa há alguns dias, e com isso resolvi dá um tempo, até de internet.
Os e-mails sobre as novas postagens eu recebi, dei um pulinho cá para ler, mas não estava com cabeça para absorver nada, e muito menos fazer observações.
Estou bem melhor!
Já entrei na rotina de ensaios e ensaios para apresentação no final do ano (nada como uma paixão para curar outra..rs), nos vamos apresenta Paquita, e adivinha quem será a espanhola? sim, eu. Loucos não? rsrs.
Lelena, fiz um outro blog: http://www.vontadedemostrar.blogspot.com/ ..depois vai lá me visitar!
beeijos!

Anônimo disse...

Maria Helena, de vez em quando entro prá ver se tem coisas novas...prá ver se tem coisas lindas !!! Você sumiu do blog, do e-mail... espero que seja falta de tempo por excesso de coisas novas e boas acontecendo.Beijos, Cau

Walmir disse...

Quando a gente se depara com a vida mesma em sua forca simples, os atos pensados, as pesadas construcoes, as grandes ideias ficam pequenas. A vida eh mesmo o grande misterio e o sentido implicito.
Paz e bom humor, saudades.