sexta-feira, 12 de setembro de 2008


CONVERSA DE AMIGA
                                                                 pra Pricila
A princípio, tudo bem.
Assim sem muito conflito e nem muito entusiasmo em algumas funções a cumprir.
E aí a amiga me disse estar cansada de ser corajosa. Concordei com ênfase – pro diabo com isso! A gente passa a cumprir esse papel e tem que bancar o tipo.
Ela percebeu que eu ando desesperada praticamente bem menos. Um pouco vai que é da natureza da pessoa, mas bem melhor agora, acho que por circunstância e análise – exercício de vigília pra não cair em buraco muito fundo.
Tem também remédio que dá pra usar sem maiores problemas.
As flores dos ipês amarelos caem mesmo e depois vêm as outras de outras cores, de outros ipês e os amarelos voltam mais na frente. O verde seca e depois fica verde outra vez e a gente, mais ou menos igual.
Tem hora, que quando assim desencontrada, vai procurar alguma coisa que nem sempre é pessoa.
Prudente e adequado é medir as importâncias. Eu, no caso, arredei umas coisas pro amor caber grande e generoso. Da minha parte, no agora, tá feito.

5 comentários:

fah disse...

É verdade que ser corajosa cansa, às vem uma necessidade ser fraca, mas acaba-se cumprindo o tipo (as vezes isso até serve). Eu, baxei a guarda pro amor e acabei levando uma rasteira. Vou continuar sendo corajosa e daqui a pouco estou verde de novo.
bêjo

cidadao disse...

Ei Lelena!
Pois é; tem poesia que rende conversa, tem conversa que rende poesia...
Grande beijo,
Pricila.

Anônimo disse...

Adorei esse negócio de "arredar" umas coisas pro amor caber. rs rs rs. É assim MESMO. Eu, cá, com os meus botões de carne e osso, fico pensando nesse negócio de verde, seco, verde, seco...

Lelena Lucas disse...

E esse negócio de verde, seco, verde, seco, pode acontecer num dia só. Um dia, várias estações. E pra ficar verde às vezes o que precisa é ter coragem mesmo. Beijos.

Constança Lucas disse...

belo desenho