quarta-feira, 14 de novembro de 2007


PALPITAÇÃO

De me queixar
adoeci
De amar
sarei
Do seu beijo
me fartei
De palpitar
enfartei

(palpitei
um palpite
tão adequado
que ao seu lado
ressuscitei)

4 comentários:

Walmir disse...

pois amor tem dessas armadilhas mesmo, às vezes aparece com jeito de malefícios e de repente ressuscita, é benefício bom.
Já outras vezes...
Amor é bicho dissimulado.

Anônimo disse...

Que coisa linda! É, simplesmente, leve e delicioso. Delicie-se!
Um beijo.

Anônimo disse...

Deixa eu te contar uma historia sobre este poema...
Quando o li, há algum tempo atrás, me lembrei muito de uma prima que mora no RJ e se encontrava num processo de separação. Tenho pouco contato com ela mas, quando nos relacionamos, sempre há muita intensidade. Bom...enviei-lhe este poema no dia 20/11/07 porque, afinal, me lembrei dela. Resultado... até hoje (dia 27/12/07) ela o mantém em sua página de recados do orkut. Acredito que a minha sinergia com ela naquele momento estava correta. E ela me retornou agradecendo a mensagem e dizendo que tinha adorado o poema. Ela é uma mulher das "letras". Te contei isto para que você tenha conhecimento do movimento que é gerado a partir de suas palavras. Muitos outros caminhos devem ser percorridos por aí...Beijo enorme.

Anônimo disse...

Que lindo !!! Meu Deus, hoje não vou trabalhar... Rsrsrs !!! Beijo, Cau